Assino o PÚBLICO (entre outros: também sou leitora compulsiva de jornais…) para ler a Bárbara Reis, sendo que tenho uma mania idêntica – e dura há mais de um ano.
Há um ano que registo numa folha pequenas coisas que leio
nos jornais.
Um responsável pela manutenção dos faqueiros do Palácio do Eliseu, residência
oficial do Presidente francês, é detido por roubar pratas e porcelanas. Tem em
casa peças que valem entre 15 mil e 40 mil euros. Um dos cúmplices é guarda no
Museu do Louvre. O advogado explica o motivo: “paixão” por antiguidades raras.
Sem sonhar a ajuda que me ia dar, um empregado de mesa acaba de pousar o prato
e remata a conversa de circunstância com um desabafo:
– Somos apenas humanos, não é?”