sábado, 31 de outubro de 2020

Gustavo Carona

Tenho muitos momentos de dúvida - de fúria, também - sobre a forma como gerimos regras e comportamentos neste momento de desorientação para onde a pandemia nos atirou sem pedir licença. O tempo - muito - que passo de máscara, em trabalho, começa a fazer estragos (ao nível da minha paciência, etc) e preferia não ser obrigada a usá-la. Menos ainda, na rua. Já me senti mais confortável com a forma como as entidades ditas responsáveis têm lidado com a coisa, da Directora Geral da Saúde ao Presidente Marcelo e - apesar de achar que pode ser grande a tentação, de repudiar as manobras de bastidores de António Costa e outros que tal e de pensar que só os mais ingénuos podem acreditar piamente na pureza e inocência dos agentes políticos - continuo a considerar completamente absurda a ideia de que o Governo tem um plano tenebroso para ensaiar, à custa da pandemia, uma tentativa de nos sequestrar.

Vem isto a propósito do vídeo publicado por um médico de Matosinhos. Talvez valha a pena ouvir, já que se ouve tanta gente que percebe tanto do assunto como eu. Ou ainda menos.