Carlos
Moedas ganhou a Presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Celebro. Não voto em Lisboa,
mas celebro como que se votasse em Lisboa. Talvez sirva para mostrar a António
Costa que convém manter um certo decoro. A derrota “pessoal e intransmissível”
de Fernando Medina não é assim tão pessoal e pode vir a ser fatalmente transmissível.
António
Costa tomou esta campanha eleitoral como se fosse sua, encheu-se de arrogância.
A mesma arrogância insuportável que lhe permitiu até agora – e veremos até
quando – defender e manter em funções um ministro como Eduardo Cabrita e um
secretário de Estado como Eurico Brilhante Dias, uma vergonha intolerável em
qualquer país que se levasse a sério.
André Ventura não chegou a presidente da Assembleia Municipal de Moura e Suzana Garcia sai derrotada da Amadora.
A democracia portuguesa, moribunda, ainda respira, afinal. Deve bastar-me, para início de semana. O resto ainda não vi, não sei, não me apetece.