segunda-feira, 27 de setembro de 2021

Sobre "incumbentes", ou nem por isso

Carlos Moedas ganhou a Presidência da Câmara Municipal de Lisboa. Celebro. Não voto em Lisboa, mas celebro como que se votasse em Lisboa. Talvez sirva para mostrar a António Costa que convém manter um certo decoro. A derrota “pessoal e intransmissível” de Fernando Medina não é assim tão pessoal e pode vir a ser fatalmente transmissível.

António Costa tomou esta campanha eleitoral como se fosse sua, encheu-se de arrogância. A mesma arrogância insuportável que lhe permitiu até agora – e veremos até quando – defender e manter em funções um ministro como Eduardo Cabrita e um secretário de Estado como Eurico Brilhante Dias, uma vergonha intolerável em qualquer país que se levasse a sério.

André Ventura não chegou a presidente da Assembleia Municipal de Moura e Suzana Garcia sai derrotada da Amadora. 

A democracia portuguesa, moribunda, ainda respira, afinal. Deve bastar-me, para início de semana. O resto ainda não vi, não sei, não me apetece.