sexta-feira, 27 de maio de 2022

De Abril a Junho precisava que cada um dos meus dias tivesse mais duas horas, que o meu tempo se relativizasse à escala do visível e eu pudesse moldá-lo segundo uma qualquer teoria da necessidade. De Julho a Setembro pagaria com juros o magro empréstimo e, nos restantes meses, regressaria a um tempo qualquer-coisa-normal.

É verdade, o mundo embruteceu.