De
Abril a Junho precisava que cada um dos meus dias tivesse mais duas horas, que o
meu tempo se relativizasse à escala do visível e eu pudesse moldá-lo segundo uma
qualquer teoria da necessidade. De Julho a Setembro pagaria com juros o magro empréstimo
e, nos restantes meses, regressaria a um tempo qualquer-coisa-normal.
É
verdade, o mundo embruteceu.