A
liberdade das mulheres muçulmanas usarem o (ou um) véu islâmico quando vivem
fora dos países que o impõem como norma de conduta “decente” não é a mesma
liberdade das mulheres muçulmanas que ousam, como agora nas ruas do Irão, rejeitá-lo
ostensivamente, sabendo bem o risco que a sua escolha implica: poderem ser presas,
agredidas, torturadas e assassinadas às mãos das autoridades que zelam pelo seu “bom comportamento”.
Não é ignorância, porque a Carmo Afonso não é propriamente ignorante. É aquele mas que tenta comparar o que não é comparável, para validar a conclusão que nos é mais útil ou mais cara.