Tenho
a cabeça cheia de pensamentos a que não tenho sido capaz de dar forma. Ando,
como tantos, demasiado cansada, demasiado zangada, demasiado perplexa.
Abençoados os que escrevem sem esforço.
Mas,
o meu Natal, que não é de Pai Natal e muito pouco de menino Jesus, que não é de
grandes Graças nem de Missa do Galo, é, pelo menos, de colo, de sorrisos
rasgados e abraços demorados. De pequenos excessos. Digo mais vezes “gosto de
ti”, gosto muito de ti, e isto apetece-me partilhar.
Bom
Natal a quem é de Natal. Bom Natal a quem não é de Natal.