Descobri, atrasada seguramente e como é hábito, que um “coveiro” passou a designar-se por “técnico de profundidade”, o que é ainda mais bizarro do que as mutilações de linguagem em empreitada aos livros de Roald Dahl e outros, porque tem a particularidade algo macabra de transformar um momento de enorme pesar numa abstrusidade quase cómica, tragicamente cómica, uma piada extravagante de gosto duvidoso.
Esta
perseguição justiceira à palavra entendida como lesiva em todas as suas variantes
mais extraordinárias há muito que deixou de ser apenas qualquer coisa de irritantemente palerma.