Uma exposição “contra natura”, pensada por um artista “apaixonado pelo ambiente”. Qualquer coisa como para mostrar “a resistência e resiliência da natureza”, com o objectivo de não-sei-quê, que me perdi na eloquência de tanto talento.
As plantas seriam recuperadas um mês depois, atestando
a tal robustez da coisa…
Melhor do que esta arte, a daquele outro italiano que vendeu o rectangulozinho pintado no chão, com um certificado de autenticidade de uma obra invisível aos olhos – o essencial, afinal, coisa a que só as almas mais brutas são insensíveis: essa, pelo menos, atentou apenas contra a integridade do comprador, supondo que tenha havido realmente um comprador. Desses, visíveis.