sexta-feira, 11 de outubro de 2024

André Ventura só tem uma palavra: uma diferente a cada intervenção pública.

Não ponho as mãos no fogo por Luís Montenegro (tinha boa impressão de Carlos Moedas e bastou-lhe a Câmara Municipal de Lisboa para a pose de pequeno imperador, ou seja, não percebo nada disto, se dúvidas houvesse), mas desconfio mais da abnegação do líder do Chega: o primeiro-ministro promete-lhe a cenoura que ele deseja e persegue desde Março e Ventura declina saciar a fome que o consome noite e dia. Pois. E não chamem “extrema-direita” àquela turma de patetas que compõem a bancada do Chega, é preciso um pouco mais do que vestir-lhe(s) a pele. Nem para cata-ventos, que esses ainda têm préstimo.