André Ventura só tem uma palavra: uma diferente a cada
intervenção pública.
Não ponho as mãos no fogo por Luís Montenegro (tinha boa
impressão de Carlos Moedas e bastou-lhe a Câmara Municipal de Lisboa para a
pose de pequeno imperador, ou seja, não percebo nada disto, se dúvidas houvesse), mas desconfio mais da abnegação do líder do
Chega: o primeiro-ministro promete-lhe a cenoura que ele deseja e persegue desde Março e
Ventura declina saciar a fome que o consome noite e dia. Pois. E não chamem “extrema-direita”
àquela turma de patetas que compõem a bancada do Chega, é preciso um pouco mais
do que vestir-lhe(s) a pele. Nem para cata-ventos, que esses ainda têm préstimo.