Na
agonia de agradar, o receio de ficar à margem da glória de Francisco na hora da
sua morte vai tolhendo juízos. Carlos Moedas, o resistente, não resistiu e resvalou
para o egocentrismo patético, como vem sendo hábito; André Ventura apressou-se
a forjar a contrição calculista que se impunha a um bom intrujão; agora vem o pajem
do primeiro-ministro comunicar ao país que o Governo desta República periclitantemente
laica decidiu adiar as comemorações festivas do nosso 25 de Abril em respeito à
memória do Papa: e assim se profana a Liberdade que Francisco sempre defendeu.