segunda-feira, 2 de outubro de 2017

Demasiado para um só dia...

Carles Puigdemont montou, inteligentemente, a ardilosa armadilha. Mariano Rajoy, trôpega e ingenuamente, caiu. A grande questão é: e agora? De facto, a arte e a responsabilidade de gerir um país não são, de facto, para qualquer um...

 

Passos Coelho é, hoje, um homem violentamente derrotado. Apostado num "diabo" que não chegava (e não chegou, a não ser a ele) e sem nunca ter conseguido digerir o afastamento do renovado cargo de primeiro-ministro pela habilidosa geringonça de António Costa e companhia, fez o PSD refém da sua amargura. Os resultados estão à vista.

 

Isaltino Morais deve estar a rir a bandeiras despregadas. Se eu fosse eleitor por Oeiras, hoje não sairia de casa com vergonha de que me confundissem com um dos seus apoiantes.

 

Nos EUA de Donal Trump, a demência prossegue em directo e em catadupa. Nem é preciso provocar a Coreia do Norte: o "homenzinho do foguete" tem muitos "amigos" armados e explosivos, mais neuróticos do que ele, dispostos, também a matar sem dó nem piedade. Desta vez, foi em Las Vegas...

 

Há dias em que é preciso fazer um esforço enorme para não sucumbir à escuridão...