Carles Puigdemont montou, inteligentemente, a ardilosa
armadilha. Mariano Rajoy, trôpega e ingenuamente, caiu. A grande questão é: e
agora? De facto, a arte e a responsabilidade de gerir um país não são, de
facto, para qualquer um...
Passos Coelho é, hoje, um homem violentamente derrotado.
Apostado num "diabo" que não chegava (e não chegou, a não ser a ele)
e sem nunca ter conseguido digerir o afastamento do renovado cargo de
primeiro-ministro pela habilidosa geringonça de António Costa e companhia, fez
o PSD refém da sua amargura. Os resultados estão à vista.
Isaltino Morais deve estar a rir a bandeiras despregadas.
Se eu fosse eleitor por Oeiras, hoje não sairia de casa com vergonha de que me
confundissem com um dos seus apoiantes.
Nos EUA de Donal Trump, a demência prossegue em directo e
em catadupa. Nem é preciso provocar a Coreia do Norte: o "homenzinho do
foguete" tem muitos "amigos" armados e explosivos, mais
neuróticos do que ele, dispostos, também a matar sem dó nem piedade. Desta vez,
foi em Las Vegas...
Há dias em que é preciso fazer um esforço enorme para não sucumbir à escuridão...