Entro aí sempre cheia de cautelas e saio sempre deixando-me pedaços. Há uma certa arrogância em pensar que podemos imaginar o tamanho da dor do outro; a dimensão do seu inferno. Na verdade, não sabemos nada. Excepto que há alturas em que o silêncio parece não chegar e, no entanto, as palavras parecem demasiado despidas. Quase ofensivas na sua simplicidade. Mas ainda acredito que há um tempo para sarar. Apesar da estridência obscena dos novos dias.