segunda-feira, 1 de março de 2021

Só no Sábado é que percebi que está a decorrer o Festival da Canção. Não costumo ver, e só me lembrei disto a propósito da entrevista do Salvador Sobral ao Ricardo Araújo Pereira. E nem foi pela entrevista em si, foi pela música que o Salvador cantou. Muito mais bonita do que o “Amar pelos Dois”, com que nos ganhou a Eurovisão. A loucura. A nova música ainda não tem nome, aparentemente. É provável que, depois de ontem, já tenha. Começa a dizer-se mal do Ricardo Araújo Pereira, mas continua a fazer-me rir. Mesmo quando é absurdamente imbecil. Ou, se calhar, por isso mesmo; ando pouco exigente. Diz-se que é preguiçoso, pouco criativo, popularucho, a resvalar para o boçal, ultimamente, o humorista do regime, a antítese do Herman José, sei lá. Pode ser isso tudo, e está bastante longe, é verdade, da genialidade dos Gato Fedorento, mas, ainda o aturo relativamente bem.  

Não interessa nada, era por causa da música. E de outra música, que ouvi ontem e já não ouvia há anos. Já nem me lembrava que a Manuela Moura Guedes chegou a cantar. Como o João Loureiro, mas sem o percalço dos aviões. Também não me lembrava que a música era tão bonita e que a letra tinha sido escrita pelo Miguel Esteves Cardoso. A da Manuela Moura Guedes. É linda. 




Também gosto de a ouvir pela voz dos Ritual Tejo. Ainda não sei de qual gosto mais.