Pior do que cometer
um erro imbecil – acontece a todos – é insistir na imbecilidade do erro. Não
sei bem se Francisco Louça apenas cometeu um erro imbecil, ou se agiu mesmo de má-fé.
Vou admitir (ou vou fingir) que cometeu um erro. Imbecil. Porque, quando se ouve toda a intervenção da deputada Aline Beuvink – de quem eu nunca tinha ouvido falar até
há uma semana – é impossível estabelecer o paralelo que Francisco Louça pretendeu no seu espaço de opinião na SIC. É, no mínimo, a descontextualização (às vezes, ela
própria tão descontextualizada, coitada) mais abusiva e absurda que se pode
fazer. Depois disso, responder assim ao texto de Henrique Monteiro e, por
arrasto, a outras críticas de que foi alvo é espantoso. Há momentos da vida
pública inacreditáveis.