Por
despeito, inventou um ódio. Por saber-se não amada, inventou-se detestada. Odiada,
perseguida, uma fantasia devassa que lhe enchesse a existência miserável, lhe
saciasse o leito, o corpo, a solidão em que se esvaía. Se não podia contar da sofreguidão com que a desejavam os homens encheria páginas com a volúpia do escárnio.