Como
não percebo nada de política, gostei do debate entre Rui Rio e João Oliveira.
Foi um dos debates, dos que vi, que mais gostei de ver. Gosto do João Oliveira.
Digo de João Oliveira o que Marques Mendes disse de Rui Tavares: a Assembleia
da República merece ter lá alguém como ele(s). É inteligente, eloquente,
assertivo, cordial sem ser pateta, é alentejano e senhor de um humor à altura
da terra e das gentes. Também é comunista, é certo, e não se pode ter tudo; mas
antes comunista – pelo menos, dos de trazer por esta Casa – que André
Ventura. Reitero o meu desejo de ver o Chega definhar até ao próximo dia 30
para, aí chegado, receber a extrema unção. Ámen. Como Deus conversa com
Ventura, ou é ao contrário, já não sei, o líder do Chega pode aproveitar o
momento para lhe encomendar a alma na próxima e definitiva visita, antes da
ressurreição de todos os homens de bem.
De
resto, estou como o Luís Pedro Nunes: apesar do escândalo, não volto a chamar
Chicão ao futuro ex-líder do CDS. Mas, muito bem fez Catarina Martins em deixar o porco a brincar sozinho.
O
outro debate que gostei muito de ver foi o de agora mesmo, entre Rui Rio e
António Costa. Quase tão bom como deve ser um bom debate político. Até me atrevo a dizer que ganhou Rui Rio, como se diz agora. Lá se baralharam as sondagens outra vez...