quinta-feira, 13 de janeiro de 2022

David(es) e Golias

Como não percebo nada de política, gostei do debate entre Rui Rio e João Oliveira. Foi um dos debates, dos que vi, que mais gostei de ver. Gosto do João Oliveira. Digo de João Oliveira o que Marques Mendes disse de Rui Tavares: a Assembleia da República merece ter lá alguém como ele(s). É inteligente, eloquente, assertivo, cordial sem ser pateta, é alentejano e senhor de um humor à altura da terra e das gentes. Também é comunista, é certo, e não se pode ter tudo; mas antes comunista – pelo menos, dos de trazer por esta Casa – que André Ventura. Reitero o meu desejo de ver o Chega definhar até ao próximo dia 30 para, aí chegado, receber a extrema unção. Ámen. Como Deus conversa com Ventura, ou é ao contrário, já não sei, o líder do Chega pode aproveitar o momento para lhe encomendar a alma na próxima e definitiva visita, antes da ressurreição de todos os homens de bem.

De resto, estou como o Luís Pedro Nunes: apesar do escândalo, não volto a chamar Chicão ao futuro ex-líder do CDS. Mas, muito bem fez Catarina Martins em deixar o porco a brincar sozinho.

O outro debate que gostei muito de ver foi o de agora mesmo, entre Rui Rio e António Costa. Quase tão bom como deve ser um bom debate político. Até me atrevo a dizer que ganhou Rui Rio, como se diz agora. Lá se baralharam as sondagens outra vez...