A
propósito de outro fenómeno de identidade escondida com palavras de fora, na forma de livro, ocorreu-me que também seria interessante que se pudessem
organizar “provas cegas” de literatura. Tenho imensa curiosidade – e, às vezes,
tempo livre para desperdiçar em parvoíces – sobre a crítica que se faria à
escrita de autores conhecidos desconhecendo-os. Partindo do princípio de que as
palavras não denunciariam o seu rosto. Há escritores cujo corpo e alma batem em cada sílaba. Ou não, e tudo não passa de uma identidade inventada...