terça-feira, 8 de fevereiro de 2022

“Eu sou a Maria das Dores, aquela que ninguém vê.


Nunca tinha lido nada de Paulina Chiziane. Em bom rigor, continuo quase na mesma, porque ainda vou a meio do primeiro livro que lhe comecei a ler. Portanto, ainda não li. E foi este livro como podia ter sido outro qualquer, foi o primeiro que vi na montra, porque tinha mais curiosidade pela escritora do que pelo escrito. Mas escolhi bem, mesmo não tenho escolhido de todo. O Alegre Canto da Perdiz é duro, é cru, é belo, é provocativo e desconcertante, é simples e complexo, é dor, é fome, é sobrevivência. É amor, sexo e resistência. É quase perverso.