domingo, 18 de setembro de 2022

Conta-me. Dos caminhos cruzados onde os nossos silêncios se encontram. Da saudade inacabada, do fogo lento da ausência, punição redenção quarto escuro geada, e o canto da maré cheia quando a noite se encerra numa solidão de túmulo onde batem todos os sentidos e a esperança se despe dos excessos da promessa, até que o amanhecer se levanta e as cinzas se desvanecem no rubor da aurora. Conta-me.