terça-feira, 24 de setembro de 2024


As mãos repousam no colo, como pássaros mortos. Tem o cabelo preto e liso, brilhante como asfalto fresco. Ri fechando os olhos, e o rosto ilumina-se; um campo de girassóis abertos. A pele é negra; o negro fértil das estepes que largou com saudade, negra como as noites sem lua, abrigo murado de histórias em versos rasantes, lapidando memórias.