Nunca
me canso de Salvador Dalí. Depois de visitar (há alguns anos) a sua Casa-Museu, em Figueres, parece
não sobrar nada que mereça uma alteração de última hora num roteiro de férias
já programado com gula, mas não fui capaz de resistir ao Universo de Dalí, em Bucareste.
É
aquela beleza demente e crua, distorcida, que queima e consome, mas vive e vibra. Tudo
o que preferíamos manter oculto está ali. Mestre do caos. Cirúrgico,
egocêntrico, irritante.