terça-feira, 22 de outubro de 2024

Megalópolis

Ainda não estou preparada para dizer mal. Não achei péssimo nem fantástico.

É interessante e demasiado, belo e cacofónico, infantil e subtil, crítico e cómico, exuberante e trágico nem sempre no mesmo sentido da genialidade de William Shakespeare, apesar das citações e das poses artificialmente, propositadamente, teatrais e dramáticas.

Desarmonioso.

O que eu acho mesmo é que há um grau de loucura ao alcance de poucos – pelos menos, em estado sóbrio – que às vezes invejo. Anormalidade em estado puro.