Sigo
com desmesurada atenção os escritos dos nossos, salvo-seja, mais extasiásticos
admiradores de Donald Trump, e custa-me a crer, juro, no gozo estampado em cada
epístola.
Na doutíssima opinião que emprestam às genuflexões sobre o assunto, todo aquele que não se baba diante da egrégia visão de novo mundo dessa MAGNA figura sofre de uma lamentável falta de lucidez, senão de estupidez crónica. No princípio, era a economia; depois, a rejeição feroz da esquerda-woke, do espírito de rebanho, da bondadezinha de algibeira, o presidente dos EUA apresenta-se como o salvador do mundo e da liberdade de expressão, desde que o mundo lhe beije o mais à mão e a liberdade de expressão não lhe contrarie a megalomania. O grotesco é o novo evangelho.