E
se a terra nos devolvesse os fantasmas que carregamos?
Não
sou nada disciplinada a escolher as séries que acabo por ver. Com raríssimas
excepções, fujo de tudo o que tenha mais de seis, oito episódios no máximo –
por falta de tempo e de paciência –, e desvio-me frequentemente do óbvio. Deve
ter sido assim que cheguei a Katla, de Baltasar Kormákur, de quem nunca
tinha ouvido falar.
Mikel,
o pequeno demónio loiro com cara de anjo, é a personagem mais perturbadora da
série, que assenta na lenda islandesa do povo oculto, mas está longe de
ser sobre o sobrenatural.