Saí bastante cedo. Na rua, parecia que tinha havido o que houve: uma tempestade relativamente violenta. Árvores esventradas, os ramos espalhados por todo o lado, várias ruas cortadas por outras árvores, enormes, rasgadas e mortas; um carro completamente esmagado por um tronco imenso, que nem percebi bem de onde terá vindo; um sinal de trânsito vergado sobre a estrada, baloiçando ao sabor do vento como um abanico imprestável. O exercício extraordinariamente penoso que é ouvir falar a ministra Margarida Blasco.