sábado, 29 de novembro de 2025

 

Já contei; mais de uma vez. Durmo tão profundamente como se morresse a cada noite. É tão absoluto o meu sono que há manhãs como a de hoje em que preciso de descolar-me do colchão, insuflar-me de vida; um balão esvaziado até à última bolsa de ar. Há uma quase violência nisto, como uma criatura de Frankenstein.

Como de outras vezes, devo tê-la trazido daí, do nada em que repouso.