Já
contei; mais de uma vez. Durmo tão profundamente como se morresse a cada noite. É tão absoluto o
meu sono que há manhãs como a de hoje em que preciso de descolar-me do
colchão, insuflar-me de vida; um balão esvaziado até à última bolsa de ar. Há
uma quase violência nisto, como uma criatura de Frankenstein.
Como de outras vezes, devo tê-la trazido daí, do nada em que repouso.