O
secretário-geral do PSD, o senhor José Silvano, compareceu, não comparecendo,
ao total das 13 reuniões plenárias realizadas no mês de Outubro. Parece que
cada reunião rende um subsídio de deslocação de quase 70 euros e, claro, não
estamos em época de desperdício. De modo que, algumas das
presenças-mas-ausências de Silvano foram validadas, electronicamente, sem que o
próprio saiba exactamente como. A sua password secreta, pessoal e intransmissível continua
pessoal, mas é capaz de ser pouco secreta e, menos ainda, intransmissível e é
capaz de alguém – que não o próprio, entenda-se – ter validado. Uma
presença sem presença. Como dizia o outro, coincidências ou não, ele há coisas
do Diabo…
Para Rui
Rio, o do banho de ética, trata-se de uma desagradável, mas “pequena
questiúncula”. Para os restantes partidos e restantes deputados, ainda não
sabemos bem. Aguarda-se. É tempo de ponderações e reflexões, com muitas
hesitações, porque, já se sabe, também há os que não vivem em
Lisboa e os que são açorianos a tempo inteiro ou parcial, tudo consoante o
montante das ajudas de custo.
Pintar as unhas no Parlamento é capaz de não ser prática muito comum; quanto ao resto, espera-se a chegada do impoluto que há-de vir atirar a primeira pedra…