É
esplêndido, o meu luar. Vertido sobre o mar argênteo defronte, em noites de Lua
cheia, nacarada como uma pérola rara. Não me cansa nunca. O cheiro do mar pousado
na pele, o silêncio absoluto da noite que nem as gaivotas ousam pontuar. A
autoridade ainda intacta da natureza, soberana, imperando sobre o humor dos
homens.